Um
grande amor
Capítulo I A reclusão:
Toronto
Canadá inicio de outono, é muito comum as pessoas se sentirem
estranhas ao se aproximar as estações mais frias, lembranças de
invernos passados acabam por desencadear sentimentos de repúdio e
tristeza, é quando falamos de jovens certamente esses sentimentos
afloram com maior intensidade, não é da natureza dos jovens
ficarem em clausuras fechados em suas casas, e o prenúncio da
aproximação do inverno é, sem dúvida, muito frustrante, e quando
falamos de inverno canadense nos referimos a um frio de respeito.
Isso
não poderia ser diferente com Jacques, um jovem programador e
filósofo filho de um pastor cristão do qual também herdou o
ministério mas que ainda não o exercia de forma oficial, visto que
seu Pai ainda ministrava, apenas cobria algumas lacunas quando da
ausência de pastor, atuava na escola dominical como professor de evangelho para jovens, Jacques tinha em seu histórico fama de
aventureiro, costumava viajar muito sempre nas férias que coincidem
com a chegada do inverno, tinha em seu DNA o dom de escrever coisa
que herdara da Pai, mas ao contrário de escrever sermões ou
artigos evangélicos, Jacques era blogueiro escrevia contos e
histórias que colecionava de suas constantes aventuras.
Certa
manhã Jacques caminhava pela calçada da Yonge Street, que já
apresentava um tom avermelhado e cheia de folhas caídas, que se
juntavam em de tons de vermelhos e amarelos formando um exótico
tapete, que aos poucos ia se moldando a vontade dos ventos, de súbito
ao passar em frente a uma livraria notou na vitrine um periódico
exposto, que realçava uma linda foto muito florida, parou, se
aproximou, e numa breve leitura acabou por descobrir que, o artigo
fazia menção a uma pequena cidade americana próxima a Seatle,
muito curioso e com as narinas já dilatadas e ofegantes, como um
predador a varejar uma nova aventura, Jaques resolve entrar na
lojinha, apanha um exemplar do periódico e da uma breve folhada,
resolveu comprá-lo para examinar melhor em seu apartamento,
continuou sua caminhada rumo a agência de viagens de um amigo, onde
tinha a intenção de colher algumas sugestões de destino como
sempre fazia antes de sair de viagem, mas o tal periódico pareia
queimar-lhe as mãos, no meio do caminho Jacques dá uma breve
parada, uma brisa fria sopra prenunciando os ventos do norte, a brisa
parece ter esfriado os planos do dia de Jacques que resolve não ir
até a agência queria dar uma boa olhada do anúncio e fazer uma
pesquisa mais aprofundada sobre a tal cidade.
Já
de volta ao caminho de seu apartamento Jacques caminhava de modo mais
apresado, num relance a cor e o brilho de um carro exposto na
vitrina de uma loja lhe chamou a sua atenção, seria um Porshe??,
um Porshe Cayenne USV preto,
não era um carro do ano mas era o tipo de carro agradava muito a
Jacques, parou para admirar, gostou da cor do estado impecável do
veículo mas decidiu que não era o momento de trocar de carro, o
faria depois das férias de verão, e a esse meio titubear de
sentimentos e decisões com a mente um tanto dispersa, até que algo
interrompe o vacilar flutuante de sua mente, uma voz soa distante lhe
acariciando aos ouvidos de forma bem familiar …
-Jack
é você??,
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